sexta-feira, 19 de março de 2010

Formação técnica e autobiografia

Nasci na Cidade de Itu, em 08 de março de 1967. Até os 14 anos estudei em escola estadual em Itu. No ano de 1981 a1983, terminei o curso técnico de mecânica, aos 16 anos, com apoio de meu pai. Adquiri experiência trabalhando como ajudante de pintor; dos 13 aos 14 anos. Trabalhando meio período, onde passei adquirir a técnica de pintura e restauração de diversos materiais. Em 1981 no curso de Mecânico Geral, de (2 anos), na Escola Técnica “ITALO BOLOGNA" aos meus 14 anos experimentei a técnica aprendida pelo mestre da pintura a, desenhar, pintar e restaurar. Como a iniciativa de se começar a talha foi surpreendente, procurei as ferramentas de meu avô; ainda intactas, foram guardadas com apreço pelo meu pai. E descobrindo mais tarde a necessidade em dar dimensão e profundidade na fabricação de peças entalhadas. O entalhe foi aceito como prova de autenticidade, concorrendo ao segundo lugar na exposição realizada naquele ano, já no primeiro semestre de 1981. A escola inicia a Bienal de Ciências e Artes Plásticas, houve participação das escolas, Senai do Estado São Paulo. As categorias eram livres, meu trabalho foi um entalhe de madeira. O motivo era de um Cristo, que se parecia com tudo menos a de um Santo. O apoio moral foi o suficiente para me dar a autoconfiança em conquistar o espaço na carreira artística como entalhador autodidata. Mesmo sem saber o meu dom, fui encontrando evidências de que, eu, não seria a mesma pessoa ao abandonar aquele sentimento, de ansiedade em conquistar a fama dos eruditos e artistas já consagrados na historia da humanidade. Foi uma forma de honrar meu finado avô, com sua arte anônima de um grande artista da cidade, onde viveu, no município de Porto Feliz -SP, de imigração (italiana).

Mesmo quando criança meu passeio era visitar os Museus e Patrimônio Históricos das Cidades, tentei descobrir o que meu pai falava sobre aquele velho que passava as tardes de domingo, sentando sobre a sombra de uma árvore com seu canivete à fazer os brinquedos para os seus filhos, como uma cama de boneca miniatura datada de 1913, as bengalas; peças que ainda se encontram em meu poder, as ferramentas feitas artesanalmente ;na necessidade de desenvolver aquilo que seria necessário no dia a dia. Mais tarde descobri as maiores obras de arte, no cemitério local onde eu passava algumas horas, á observar as requintadas esculturas de mármore e bronze datados do começo do século XVII e XVIII. Talvez não houvesse escola melhor,esse era um dos previlégios de se morar em uma cidade histórica como a grande Itu. A expressão artística reflete a alma de um povo. Sua memória, sua tradição,tudo que influenciam no meu trabalho artístico, transformando-o num retrato fiel de seu tempo. Com liberdade de expressão e de criação, até mesmo liberdade de divulgação e exposição em galerias.Acreditando e vivenciando intensamente esta filosofia,deixando o dom fluir, no sentido de ampla liberdade, e acesso ao conhecimento. De um estilo expressivo de obras, e várias formas e tendência, até descobrir a minha verdadeira paixão, então definida com motivos country nos anos 90. Com o reconhecimento e o valor artístico de cada obra e de conotação sociocultural.

Foi com atitudes como estas que passei á avançar sempre, rumo a um futuro próximo, procurando me desenvolver e projetar no oficio escolhido por mim. Ainda jovem! Entre as técnicas desenvolvidas por mim encontram-se em particular as peças em resina e metal , fundidas em alumínio.Criadas exclusivamente com o propósito de atender clientes e empresas na área industrial.

A idéia de criar peças modeladas para troféus, bengalas, cantoneiras e florão em madeira,modelos bipartido, e molde de silicone, modelagem em cera perdida, na fundição de bronze e moldes; em geral ;pode ser feito artesanalmente ou na área industrial..Mesmo sendo um mercado complexo e exigente.Sempre garanti resultados na execução dos meus trabalhos com um perfil diferenciado, sob a orientação e normas estabelecidas pelo cliente. Valendo lembrar da parceria e troca de expêriencias no aprendizado com grandes mestres do gênero,a técnica conhecida por artistas renomados na escultura. Sempre trabalhando em equipe. Buscando estudar e desenvolver coletivamente a técnica de esculpir, e modelar. Influenciado por vários estilos que me fizeram tornar um seguidor incondicional dos escultores de minha época, atravez de contato e por meio da comunicação.Participando ativamente de alguns trabalhos executados pelos artistas abaixo, entre o ano de 1995 a 2000.

Como forma de agradecimento á todos aqueles, que hoje considero além de grandes mestres,também,amigos

Entalhador e restaurador: Walter Flores (Boliviano) Itu-SP

Escultor e modelador: Eugênio Teribelli – Salto - SP

Escultor: Cícero D Ávila (Marmorista e fundição em bronze) São Paulo

Modelador: Osvaldo Zaparolli (fundição em alumínio)-Itu-SP

Canteiro: Pedro Baldi (marmorista) Salto - SP

Escultor e Escritor: Roberto Claussen (Rio de Janeiro)

Escultor: Antonio da Nóbrega Filho fundição em bronze (São Paulo)

Meus sinceros agradecimentos; em particula á minha família, esposa e filhas. Na esperança de que meu trabalho possa ser reconhecido e que sirva de estimulo aos que assim como eu ousou sonhar e alçar vôo tão altos em busca de novos conhecimentos, coloco-me á disposição de todas as pessoas interessadas em fazer parte da minha história, seja com críticas ou elogios.

Atenciosamente subscrevo, Escultor: Jose Ricardo Belufi. Itu-SP.


terça-feira, 16 de março de 2010

Minhas obras-primas







































" Os mais diversos tipos de problemas certamente já atrapalharam em algum momento a criação de uma obra-prima. Quem consegue chegar lá nunca foge de um desafio"
"O importante não é onde você estava ou onde você está; mais onde quer estar ou chegar. Chegar lá e vencer os desafios!"

sábado, 6 de março de 2010

Preservando a história



''Nenhuma sociedade pode ser florescente e feliz, se a grande maioria de seus membros forem pobres e miseráveis. Além disso, manda a justiça que aqueles que alimentam, vestem e dão alojamento ao corpo inteiro da nação, tenham uma participação tal na produção de seu próprio trabalho, que eles mesmos possam ter mais do que alimentação, roupa e moradia apenas sofrível.''
(Adam Smith, A Riqueza das Nações [1776], Abril Cultural, 1983)



Essa escultura foi premiada com medalha de ouro, no IX SAPRI. Salão de Artes da Primavera de Itu, em setembro de 2003.

Título: Etíope Africano

Técnica: Escultura em madeira

Material: Madeira de cedro pintada

Dimensão: 0.44cm X 0.11cm X 0.11cm

Nas garras da graça - Max Lucado



Max Lucado, o autor cristão mais conhecido no mundo evangélico esteve aqui em Itu nos dias 18 e 19 de julho, deste ultimo ano, para o pré-lançamento da sua mais nova obra: ‘Sem Medo de Viver’, com noite de autógrafos no prédio da Igreja de Cristo em Itu. Está obra foi a minha forma de homenagear este grande escritor.


A escultura tem tamanho em escala 1;1 das mãos no tamanho natural e é a reprodução da capa de um de seus livros publicados.


(Max Lucado, Christian author, best known in the evangelical world was here in Itu in the 18th and 19th of July this past year, for the pre-release of his latest work. This work was my way of honoring this great writer.)

Arte Sacra


Quadro feito aos 16 anos de idade. (1986)

A Última Ceia. A réplica em madeira entalhada do Mural no refeitório do Mosteiro de Santa Maria delle Grazie, Milão. Entre 1495 e 1498.


Material: Madeira de Mogno encerada
Dimensão: 1.05cm X 0.51cm X 0.06cm
título: Santa Ceia (Leonardo Da Vinci)
Técnica: Entalhe Tridimensional em madeira

A Descoberta do dom


Nossa época se caracteriza pela imensa variedades e formas e expressões artística. O entalhe de relevos e imagens é uma dessas formas, muito comum desde a antiguidade. Mas cada artista se destaca de maneira diferente tanto na sua linguagem como na sua autenticidade. É segundo este estilo que o então jovem ituano José Ricardo Belufi, se destacou nos anos 80, com apenas 15 anos, quando estudava a modalidade técnica em Mecânica Geral na Escola Senai ‘Ítalo Bologna’ em Itu.

Em contato com várias formas de ferramentas não foi difícil despertar o seu dom artístico, talento até então desconhecido.

Segundo as evidências e buscando dia-dia sua própria aptidão, descobriu na própria família, mais especificamente na figura de seu avô não somente o sobrenome Belufi, mas também a herança de um talento e dons inquestionáveis, na técnica em auto relevo herdada.